Gastamos aproximadamente um terço de nossas vidas dormindo, e a quarta parte deste tempo sonhando ativamente!
O
hábito de dormir é universal entre diversas espécies do reino animal. É
considerado um fator primordial para o aprendizado e memória, e atua
diretamente na regulação hormonal e comportamental, e a sua privação prolongada
de sono pode ser devastadora a curto ou longo prazo podendo causar até mesmo a
morte.
O sono é definido como um estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estímulo sensorial ou outro tipo de estímulo.
Durante o sono, ao contrário do que faz parecer a relativa imobilidade do corpo, o Sistema Nervoso Central é sede de intensa atividade. Existem múltiplos estágios de sono, do sono muito leve ao sono muito profundo; o sono também é dividido em dois tipos diferentes de acordo com suas características, e em fases de acordo com a atividade elétrica cerebral.
O sono é definido como um estado de inconsciência do qual a pessoa pode ser despertada por estímulo sensorial ou outro tipo de estímulo.
Durante o sono, ao contrário do que faz parecer a relativa imobilidade do corpo, o Sistema Nervoso Central é sede de intensa atividade. Existem múltiplos estágios de sono, do sono muito leve ao sono muito profundo; o sono também é dividido em dois tipos diferentes de acordo com suas características, e em fases de acordo com a atividade elétrica cerebral.
Sobretudo,
o sono é essencial para as nossas vidas. E com base nos fatos citados a cima
surgem questões entorno deste como: por que dormimos? De que resulta o sono?
Para que propósito serve? Como se comporta? etc.
1.1 ASPECTOS GERAIS DO SONO
O
sono é definido cientificamente como um conjunto de alterações comportamentais
e fisiológicas que ocorrem de forma conjunta e em associação com atividades
elétricas cerebrais. É um estado comportamental complexo no qual existe uma
postura relaxada típica, a atividade motora reduzida ou ausente e há um
elevado limiar para resposta a estímulos externos.
Pode ser caracterizado como uma atividade nervosa superior que ocorre de forma cíclica e periódica, que se intercala com a vigília, compondo o ciclo sono-vigília, também representado pelos comportamentos de repouso e atividade.
O sono é reversível à estimulação. A vigília, em contrapartida, caracteriza-se por elevada atividade motora, por um ambiente neuroquímico que favorece o processamento e o registro de informações e a interação com o ambiente. A alternância entre sono e vigília ocorre de forma circadiana, sendo esse ciclo variável de acordo com idade, sexo e características individuais.
A capacidade do indivíduo de adequar seu ciclo de sono e vigília ao ciclo noite-dia da terra é guiada por diversos elementos externos e internos que interagem para a manutenção de um ciclo circadiano.
Assim,
a luminosidade e o calor do dia, a escuridão e a redução da temperatura
ambiental à noite, as variações de incidência de luz no decorrer do dia, os
sons das cidades e de animais e o relógio são elementos que nos condicionam a
manter um ritmo de atividade alternada com repouso e intercalada com funções e
ingestão e eliminação, dentro do padrão circadiano.
Experimentos com voluntários humanos em ambientes dos quais são retirados todos estes elementos indicadores do ciclo dia-noite mostram que, no ser humano, o ciclo endógeno situando se em torno de 25 horas, não obedecendo necessariamente as 24 horas do dia geológico.
Experimentos com voluntários humanos em ambientes dos quais são retirados todos estes elementos indicadores do ciclo dia-noite mostram que, no ser humano, o ciclo endógeno situando se em torno de 25 horas, não obedecendo necessariamente as 24 horas do dia geológico.
Essa luminosidade, é regulada por uma glândula, chamada Glândula Pineal que recebe projeções de neurônios fotorreceptores da retina e envia conexões para o sistema límbico e córtex cerebral através do pedúnculo pineal. Desta forma, ela recebe informação acerca da presença ou ausência da luminosidade ambiental, ciclo dia-noite, que em seguida ocorrerá a síntese cíclica de melatonina, deflagrada pela ausência de luz.
1.2 ETAPAS DO SONO
O
sono não é um processo tão passivo como parece ser. Ao colocarmos elétrodos no
crânio de uma pessoa, verificaremos que o eletroencefalograma (EEG) passa
através de várias fases. As razões para esta mudança na atividade elétrica
ainda não são bem conhecidas. No entanto, acredita-se que à medida que os
neurônios no cérebro se tornam insensíveis aos seus estímulos normais,
sincronizam-se gradualmente entre si.
Quando se está acordado, o cérebro apresenta atividade elétrica de baixa amplitude. E quando adormecemos as frequências irão variando à medida que se passa pelas diferentes fases do sono. O sono ocorre em cinco fases estágios 1, 2, 3, 4 e REM.
O cérebro age de forma diferente em cada estágio. Em algumas etapas, seu corpo se movimenta, enquanto em outras, você permanece completamente imóvel. Normalmente, quando se está dormindo, se começa no estágio 1 e passa por cada etapa até atingir o sono REM. O ciclo recomeça em média a cada 90 minutos.
Estágio 1: É a fase onde o sono se encontra leve, podendo ser facilmente acordado. O movimento dos olhos e os movimentos do corpo diminuem. Pode-se ocorrer espasmos musculares nas pernas, ou em outros, causando sensações de queda.
Estágio 2: Cerca de 50% do sono ocorre nesta etapa. Durante este estágio, o movimento dos olhos para e suas ondas cerebrais tornam-se mais lentas, o corpo esfria e os músculos começam a relaxar. Poderá haver episódios breves de explosões da atividade cerebral chamado fusos do sono, associados normalmente a espasmos musculares.
Estágio 3: Começa a fase do sono profundo. As ondas cerebrais são uma combinação de ondas lentas, conhecidas como ondas delta, combinadas com as ondas mais rápidas. Durante este estágio, é muito difícil acordar alguém, e quando se é acordado durante este estágio, o indivíduo pode sentir fraqueza e desorientação por alguns minutos antes de tomar plena consciência do ambiente ao seu arredor e suas ações.
Estágio 4: Segunda fase do sono profundo. Neste momento o cérebro trabalha com as ondas delta lentas, e também é muito difícil acordar uma pessoa. Ambos os estágios de sono mais profundos são importantíssimos para se sentir restaurado pela manhã. Se essas etapas se tornem curtas, o sono será afetado podendo não ser satisfatório. As ondas delta durantes esses estágios são medidas relativas a atividade cerebral e podem estar associadas com o começo dos sonhos.
Os estágios não-REM 1, 2, 3 e 4 são necessários principalmente para o descanso e relaxamento do indivíduo. Pessoas que tem problemas de insônia normalmente não conseguem passar do estágio 1 e as pessoas com má qualidade de sono raramente completam o ciclo com o sono REM.
Estágio REM – Rapid Eye Movement: Fase do sono em que a maior parte dos sonhos ocorrem. Quando se entra na fase REM, a respiração acelera de forma irregular e superficial. E os olhos se movem rapidamente e os músculos se tornam imóveis. Logo, a frequência cardíaca e pressão arterial também aumentam. Durante este momento os homens possuem tendência a ter ereções indesejadas. Nesta fase, se passa cerca de 20% do sono total e começa em média 70 a 90 minutos depois de adormecer.
Se o sono de uma pessoa REM é interrompido, o ciclo do sono seguinte tende a não seguir a ordem norma, muitas vezes indo diretamente para o sono REM até o momento de onde o sono foi interrompido.
O ciclo completo em uma noite de sono é
extremamente importante para garantir um equilíbrio físico, químico e
mental para um indivíduo. Noites mal dormidas podem resultar em irritabilidade,
depressão, dificuldades com a consolidação da memória e muitos outros problemas
em relação a saúde do indivíduo, como a obesidade.
1.3
MECANISMOS NEURAIS
Diferentes
regiões do sistema nervoso central - SNC regulam os diferentes estágios do sono
e a vigília, no qual está relacionado aos diferentes sistemas neuronais que
promovem o estado de alerta e de sono, localizados principalmente na ponte, no
bulbo e no hipotálamo.
Em
1948, Moruzzi e Magoun demonstraram que a estimulação elétrica da formação
reticular mesencefálica promovia o estado de vigília, e, ao contrário, lesão
nessa região promovia estado de coma.
A experiência demonstrou que a transecção
do tronco cerebral ao nível médio da ponte cria um cérebro cujo córtex nunca
dorme.
E estes autores descobriram também que a formação reticular
mesencefálica é inibida por um sistema localizado no bulbo.
A
estimulação do hipotálamo posterior produz alerta parcialmente mediado por
neurônios histaminérgicos que se conectam para baixo com células do tronco
encefálico e acima com células prosencefálicas.
A destruição desses neurônios
histaminérgicos no hipotálamo posterior aumenta o sono. Igualmente, o bloqueio
das projeções histaminérgicas através do uso de medicamentos promove o sono.
Já no
hipotálamo anterior, sob um certo tipo de estimulação, induzirá o sono, e a
lesão dessas áreas produzirá uma vigília prolongada.
A ação indutora de sono
dessa área é mediada por neurônios inibitórios GABAérgicos que produzem sono
por inibir as células histaminérgicas do hipotálamo posterior e as células do
núcleo reticular pontino que mediaram o alerta. Esses neurônios são muito
ativos durante o sono não-REM.
O
estímulo e o controle do sono não-REM estão associados à ativação de neurônios
GABAérgicos localizados no núcleo pré-óptico ventrolateral do hipotálamo
anterior. Esses neurônios inibem os centros ativadores responsáveis pela
vigília, como o sistema reticular ativador ascendente e o prosencéfalo basal.
É
importante lembrar que diversos neurotransmissores participam do sistema de
alerta, incluindo a histamina, acetilcolina, dopamina, serotonina, noradrenalina e a hipocretina/orexina. Os mecanismos da vigília estão localizados no
hipotálamo posterior/lateral e no prosencéfalo basal.
A
regulação do sono REM é feita a partir de núcleos pontinos. Esse modelo de
regulação do sono-vigília corrobora a ação hipnótica dos benzodiazepínicos e
barbitúricos, que são substâncias ativadoras de receptores GABA, assim como a
ação da cafeína, inibindo a formação de adenosina – fator homeostático.
O sono
é ativamente gerado a partir de dois mecanismos que regulam o ciclo
sono-vigília:
(1) o
impulso homeostático pelo sono, ou seja, substâncias que promovem o sono;
(2) o
ciclo circadiano, regulado pelo núcleo supraquiasmático do hipotálamo, que
promove o despertar.
O
fator homeostático refere-se a aumento da sonolência após longos períodos de
vigília pelo acúmulo de adenosina. E o fator circadiano refere-se a variações
no estado de vigília e do sono fisiológico (tempo, duração e outras
características) que mudam ciclicamente no decorrer do dia.
Na
parte da manhã, após o despertar, a unidade homeostática de sono é praticamente
nula e o fator circadiano gera influências excitatórias que levam ao despertar.
Ao longo do dia, o impulso homeostático aumenta, assim como a atividade
excitatória circadiana (no núcleo supra-quiasmático), no entanto essa atividade
excitatória é reduzida à noite, resultando no início do sono.
O ciclo sono-vigília encontra-se relacionado
ao fotoperiodismo decorrente da alternância dia-noite, sendo influenciado pela
luz ambiente durante o dia e pela produção de melatonina durante a noite – atua
no início e na manutenção do sono. A regulação do ciclo sono-vigília pode ser
prejudicada por alterações em qualquer um desses mecanismos.
1.4
RITMOS CIRCADIANOS
Os
seres vivos convivem com processos rítmicos como as estações do ano, fases da
lua e ciclos geofísicos, como o ciclo dia e noite, e essa ritmicidade da
matéria viva bem como a interação suas interações com esses fatores, é objeto
de estudo da Cronologia.
Sabe-se
que a duração do sono, os seus ritmos e a sua organização modificam-se
consideravelmente entre o nascimento e a idade adulta. Para entender a influência
desses ciclos nos ritmos biológicos humanos, pesquisas experimentais foram
realizadas em condições de luminosidade constantes, por exemplo nos
experimentos realizados por Jurgen Aschoff. O mesmo relatou que a duração do
ritmo circadiano foi modificada em diversas espécies de animais, ao observar o
efeito do claro e escuro.
Essas
condições representam o que é chamado de Livre Curso/ Ciclo Livre em que
podemos dizer que os ritmos representam a expressões de relógios biológicas
endógenos. Do ponto de vista endógeno, o organismo humano apresenta ciclos
complexos de secreção hormonal e de neurotransmissores, bem como, padrões de
atividade de determinados centros encefálicos, que se acoplam aos
sincronizadores externos para permitir uma variação do bio-ritmo de repouso e
atividade, em sintonia com o ciclo circadiano da terra.
Um dos
centros encefálicos mais importantes nesta sincronização é o núcleo
supra-óptico, ou núcleo supra-quiasmátivo no hipotálamo anterior, que recebe impulsos luminosos
carreados pelo nervo óptico, tendo a luz como um dos elementos que controlam o
funcionamento deste centro.
Os estímulos luminosos são fatores importantes que atuam sobre a glândula pineal, que secreta a melatonina, um neuro-hormônio implicado na cronobiologia do ciclo vigília-sono.
1.4.1 GLÂNDULA PINEAL E MELATONINA
A glândula pineal ou epífise está situada na
parede posterior do teto do diencéfalo e tem origem ependimária (ligação com o
teto do 3° ventrículo ou ventrículo médio).
Tem forma ovoide, lembrando um
caroço de azeitona. É responsável por produzir a
melatonina, hormônio esse que sincroniza os vários ritmos circadianos do
organismo com o ciclo dia-noite.
O efeito da luz, na pineal, se faz através de
seu estímulo na retina, transmitido até o hipotálamo e desse à pineal, assim inibindo-a.
Seu
funcionamento depende da luminosidade que atinge seus receptores celulares na
retina e que trafegam pelo SNC passando pelo núcleo supraquiasmático. Tais vias
seguem para a medula espinhal e atingem os neurônios vegetativos da coluna
intermédio-lateral. Daí passam pela cadeia ganglionar cervical e, aderidos à
carótida interna, atingem a glândula.
Neste
ponto os terminais vegetativos são de tipo ß- adrenérgicos e acoplam com
receptores de membrana. A ativação do sistema AMP cíclico ordena a pineal a
produzir melatonina.
O
ritmo de secreção da melatonina segue um padrão programado, o ritmo circadiano,
no qual é influenciado pela luminosidade sendo liberada no período escuro e
inibida pela claridade. O produto sanguíneo inicial é o triptofano, que por
transformações sucessivas (enzimáticas) dá origem à melatonina. O seu pico
máximo de secreção da melatonina ocorrem nas primeiras horas da noite,
participando da tendência do indivíduo a conciliar o sono. Este pico é
considerado um dos “portões” de entrada no sono.
Assim, se um indivíduo força o
estado de vigília, lutando contra o sono neste momento propício, perde a
entrada através deste portão determinado pelo pico de secreção de melatonina,
tendo dificuldades de conciliação do sono. Obviamente, a melatonina não é o único
elemento determinante desta periodicidade do ciclo vigília-sono, mas certamente
é reconhecida como um dos neuro-hormônios mais importantes.
Outros
efeitos da melatonina podem ser: indução do sono, aparecimento do “sono
REM”, melhoria do desconforto produzido pela alteração do fuso horário
(geralmente causado por longas viagens de avião). Essa alteração é denominada
de “jet-lag”.
No
último século, nosso ritmo de sono sofreu uma influência sem precedentes, a da
tecnologia, que coloca à nossa disposição uma série de estímulos para o
cérebro, tais como a luz elétrica, TV, computadores. Assim, estamos indo para a
cama cada vez mais tarde.
O estresse e ansiedade relacionados a estímulos
urbanos (como barulho, tempo gasto no trânsito, sensação de falta de segurança)
e ao sedentarismo não raro estão associados a alguns dos distúrbios do sono
mais comuns, como a insônia e a apneia.
As
exposições constantes a luzes artificiais prejudicam o ciclo diário do corpo,
que acaba ficando desregulado. O corpo humano não está acostumado com a luz
artificial, e a influência dela se prolonga ao anoitecer. A luz artificial que
atinge a retina entre o anoitecer e o amanhecer exerce efeitos fisiológicos por
meio da visão. Logo, atua inibindo substâncias necessárias para promover o
sono, ativa neurônios e cria uma excitação que suprime o lançamento noturno da
melatonina, hormônio responsável por produzir o sono.
1.4.2 OUTROS HORMÔNIOS
Alguns
hormônios e neurotransmissores têm sua secreção vinculada ao ciclo vigília-sono,
facilitando o estado de vigília ou o estado de sono.
Assim, nas primeiras horas
da manhã, há aumento da secreção do hormônio tireoidiano, de cortisol e de
insulina, que são facilitadores da vigília, seja por aumento da taxa metabólica
para a iniciação das atividades do dia, ou indiretamente pelo aumento da
glicemia e da utilização de glicose pelas células.
O
hormônio do crescimento tem seu pico de secreção durante o sono não-REM de ondas
lentas, assim como a testosterona. Distúrbios que levam à fragmentação do sono
em crianças, tais como asma brônquica e distúrbios respiratórios do sono, podem
ter repercussões negativas no crescimento das mesmas.
Também,
os sintomas de disfunção erétil masculina encontrados no contexto da Síndrome
da Apnéia Obstrutiva do Sono, embora de fisiopatogenia complexa, que também
envolve ativação simpática repetitiva durante as apnéias e fatores
psicogênicos, podem ter em parte relação com déficit de testosterona decorrente
de privação crônica de sono.
Hormônios
antidiuréticos também possuem seu pico de secreção noturna, o que, numa visão
teleológica, pode se relacionar com a necessidade de se reduzir a produção de
urina durante a noite, evitando-se o despertar causado pela plenitude vesical.
Especula-se que crianças com enurese noturna idiopática possam ter imaturidade
neste controle da secreção noturna do hormônio antidiurético.
1.5 O SONO E A MEMÓRIA
Além de o sono restaurar as capacidades mentais, as memórias podem ser consolidadas e processadas durante o sono.
O
processamento das informações é sugerido pelos neurônios hipocampais, que
codificam a localização espacial e estão ativos durante a vigília, sendo
ativados principalmente em períodos de sono REM, quando comparados
a neurônios que não estão ativos na vigília.
A inferência é que memórias estão
sendo relacionadas a outras informações cerebrais, constituindo um
processamento offline de informações adquiridas durante o dia ao longo da vida
do individuo;
Para
consolidação das memórias, as informações devem ser coletadas no hipocampo,
onde são armazenadas temporariamente, e transmitidas ao neocórtex, para se
tornarem memória de longo prazo.
Durante o sono REM, há uma redução da
atividade da acetilcolina, substância responsável pela retenção de informações
no hipocampo. Dessa forma, é facilitada essa transferência das informações.
Cada
fase do sono é usada pelo cérebro para estocar determinado tipo de informação.
Nas duas fases mais leves do sono, informações motoras, relacionadas a
atividades como tocar um instrumento musical ou praticar um esporte. Nas fases
3 e 4, o cérebro se encarregaria de armazenar memória espacial. E a memória
intelectual, ligada ao pensamento lógico e matemático, estaria relacionada ao
sono REM.
Algumas dicas e observações:
Referências
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GUIMARÃES, I. C. S.; AZEVEDO, C. V. M. Uma caracterização do conhecimento sobre o sono e dos hábitos de sono de adolescentes. VII Enpec. Florianópolis, 2009.
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NETO, J.A. S.; CASTRO, B. F. Melatonina,
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